Os chefes da diplomacia do G7 iniciam esta segunda-feira em Itália uma reunião de dois dias para abordar, entre outros temas, o recente mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Em relação a Netanyahu, o TPI afirmou ter encontrado "motivos razoáveis" para acreditar que o líder israelita, que conduz atualmente duas frentes de guerra em Gaza e no Líbano, tem responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo "a fome como método de guerra", e "por crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos".
A par de Netanyahu, o tribunal internacional, com sede em Haia, emitiu na quinta-feira outros mandados de captura visando o antigo ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, e o chefe do braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, Mohammed Deif, presumivelmente morto num ataque israelita no verão.
O TPI não dispõe de uma força policial para deter suspeitos, mas os seus 125 Estados-membros, incluindo o Reino Unido e os países da UE, são obrigados a cooperar com o tribunal. Os Estados Unidos Israel não são membros do tribunal internacional.